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A psiquiatra Nise da Silveira chegou ao cinema para ser retratada na intimidade de suas premissas e compromissos para com a dignidade de cada paciente. O filme de 2016, dirigido por Roberto Berliner trouxe um período da história da psiquiatra precursora da reforma psiquiátrica no Brasil e responsável pela valoração da Terapia Ocupacional. Interpretada por Glória Pires, parte de sua história e obra são retratadas de forma ímpar.

A obra acumulou duas premiações no Festival de Cinema de Tóquio e uma no Grande Prêmio de Cinema Brasileiro. Além de trazer uma carga emocional bastante intensa, o filme provoca reflexões acerca do processo de fortalecimento da valoração das mulheres em um campo ocupado majoritariamente por homens.

O filme deixa exposta uma ligação, com Carl Jung, importante no percurso profissional da médica. A personagem retratada é dona de uma história de contribuição valorosa ao ponto de ser protagonista de uma mostra do Centro Cultural do Ministério da Saúde.

Hoje, o filme está disponível no Netflix para quem tiver interesse em conhecer uma história de atuação ilustre na psiquiatria.

@laissalencar