Quando a porta se abriu eu olhei para aquela figura imponente com um escritório obscuro em tons de marrom alaranjado e luz amarela. Ele usava uma camisa social e um colete. Quem usa colete em 2007?
Naquele momento conhecia o modelo de executivo 80/90’s que ainda persistia nos anos 2000. Demorou para aquela figura mudar seu guarda-roupa e postura, mas a verdade é que eu via um modelo que se arrastava por décadas se manifestar em figura humana.
Entrei na sala e ele disse com voz firme, direta e imprecisamente amigável. ” -Entra, pode sentar. Já estou terminando a ligação”. Por pouco mais de um minuto ficou falando ao telefone enquanto eu virava meu rosto 180 graus de um ombro a outro para olhar a sala, desde a decoração, às luzes e a estranha madeira que rodeava o ambiente.
Quando me perguntam onde fica meu escritório hoje em dia eu costumo responder EM TODA A PARTE. E isso é estranho hoje em dia. As pessoas ainda tem esses antigos padrões visuais ou estruturais de empresa e tendem a ver tudo nestes padrões pré-existentes. E as coisas mudaram muito desde que meu pai trabalhava em uma lavanderia industrial.
Hoje parece que tudo o que era confortavelmente conhecido, mesmo as vilanias do mundo real ou das ficções foram dramaticamente ficando imprevisível e sei que isso assusta a muitos. Mas embora o novo possa ser perturbador e intrigante pode ser construtivamente libertador.
Então se liberte de velhas amarras, o cais não é mais um lugar. Existe um oceano azul de possibilidades para novos negócios que podem ocorrer no off-line ligados no online ou mesmo no online. A verdade é que as velhas formas de fazer algo estão no passado, mas persistem no presente e para conseguir estar ligado ao futuro, precisa de verdade se desprender em como você vê o hoje. Se o vê como via no passado, esquece, você não está pronto e pronta para vivenciar o novo.
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