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Concorrência desleal e conflito de gerações
Participo de vários fóruns de criativos na Internet e uma das reclamações que mais escuto e leio nos fóruns é sobre valor versus esforço e qualidade.
Equação difícil para quem não tem conhecimento técnico para avaliar. A disparidade do mercado pode gerar conflitos de profissionais de qualidades, e gerações diferentes. Me lembro do meu professor A. J. Chaves dizer que isso ocorreu entre jornalistas em gerações anteriores. Muitos jornalistas da antiga eram locutores ou profissionais técnicos de rádio e as novas gerações vinham de faculdades de jornalismo e ávidos por qualidade e profissionalismo. Isso gerava diferença de salários, ambições e esforços. Neste artigo vou dizer que há esperança. Com o tempo o mercado vai querer agregar os resultados dos melhores à sua marca.

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Não se preocupe com os resultados ruins, preocupe-se em construir uma carreira de qualidade. Isso gera resultados a longo prazo. Sempre haverá demanda para bons profissionais e para profissionais mais baratos. Pense em sua carreira como uma marca, agregue valor a ela e as marcas que você trabalha.
E ainda há os bons designers que cobram absurdamente barato. Como concorrer e sobreviver se a idéia evoluir na carreira?
Aprendi com Robert Johnson, esse sim sabia ser criativo.
6. Se você está lendo esse artigo, com certeza você é criativo e muito curioso.
6. Robert Johnson foi um guitarrista e um artista com grande projeção no mercado musical da black music americana. Reza a lenTa sua habilidade no violão teria vindo de um pacto com o tinhoso, o coisa ruim, o chifrudo. Não não foi com nenhum candidato político, foi com o capeta.
6. Não somente ele, mas diversos artistas americanos de mesma época foram acusados desta modalidade. Muitos até mesmo se aproveitaram para consolidar dua fama, deixando migalhas de pão com enxofre.
Porque isso acontece? Tem algo escondido.
É muito mais fácil atribuir um poder místico ao sucesso de alguém, do que se esforçar tanto quanto aquela pessoa.
Não atoa, pessoas com destaque e projeção são atacadas veementemente em questões pessoais, já que seus resultados são nitidamente incontestáveis.
Xo preguiça! O trabalho não cresce sem um esforço incrível. Mesmo os gênios são pessoas concentradas e dedicadas.
O trabalho é bem mais que resultado, o emocional das pessoas também conta.
Faça o melhor para agradar a todos, mas saiba que nem todos vão compreender o seu trabalho.
Reclamar não ajuda, ao contrário vitizar não fazem ninguém evoluir. Simplesmente seja ainda maos foda. Evolua.
Evoluir é se melhorar, mas não somente isso. Evoluir é usar tudo, mas tudo mesmo ao seu redor para ajudar em sua carreira, negócio e reputação. Lógico, sempre com ética, honestidade e respeito.
Robert Johnson eu lembro, e os outros?
Quando o profissional perde o foco, ele não constrói uma imagem de qualidade em torno do seu trabalho. Não que a imagem seja tudo, mas é o touch point para balancear valores. A imagem é construída por atitudes e valores avaliados por quem está ao seu redor, mas se seu trabalho ter como base a opinião dos outros você não cresce.
A qualidade não é contestada, a opinião dos outros sim.
Sendo assim a qualidade deve ser perseguida em primeiro lugar. Robert Johnson não se preocupava com os boatos sobre ele. Ele se aproveitou deles para se promover.
Não deu outra, sua fama percorreu o mundo. Quando você conquistar patamares de grande valor percepção da qualidade terá muitas pessoas falando mal do seu trabalho, ou da sua pessoa. O que fazer quando esse dia chegar? Não se abale e quem sabe, até poderá usar tudo o que falarem contra você a seu favor? Ninguém lembra dos mais ou menos, mas os excelentes são sempre lembrados, mesmo que por motivos bizarros.
Então boa sorte,
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